terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Início de ano é sempre a mesma coisa. Tiramos da gaveta alguns sonhos empoeirados, tentamos consertá-los , lustrando-os com uma boa dose de esperança, típica dessa época do ano. Sentimo-nos mais fortes com a possibilidade de recomeçar. fazemos uma lista do que pretendemos alcançar no ano recém chegado, com promessas que muitas vezes nunca se cumprem.

Esse ano novamente renovarei os propósitos que, espero eu , possam se desvencilhar do campo das idéias para se tornarem concretos.

Tanta coisa eu gostaria de mudar em mim, mas essa parece ser uma tarefa árdua, que necessita de muito empenho para se consumar.

Gostaria de não dar tanta importancia ao conceito que as outras pessoas formam a meu respeito, não me sentir na obrigação de agradar sempre, ter coragem de deixar transparecer minha insatisfação ao invés de tentar camuflá-la atrás de um sorriso. Quero poder ser eu mesma sem medo de revelar minha essência, dizer o que me incomoda mesmo que isso incomode a muitos. Aceitar com tranquilidade que nem eu nem ninguém poderá jamais ser unanimidade. Estou certa de que eu seria mais feliz se fosse mais humilde. É isso mesmo, descobri que estou longe dessa virtude tão preciosa. Gostaria de ser mais tolerante com meus próprios erros, e não me sentir a última das criaturas cada vez que eu descubro que não sou infalível .Agora sei que quando Deus pede que sejamos humildes é porque ele sabe que a soberba e a prepotência são barreiras para nossa felicidade. Espero que um dia eu as possa romper.